
Iniciou sua carreira na década de 1970 como repórter do extinto jornal Diário de Notícias. Também nessa época, iniciou sua carreira como colunista, colaborando com a equipe de Ibrahim Sued. Em 1983 foi para o jornal O Globo. Em 1987 ocupou por seis meses a secretaria de Comunicação Social no governo Moreira Franco (1987-1991). Após o período voltou para O Globo. Nessa mesma ocasião, passou a lecionar na Faculdade da Cidade do Rio de Janeiro, onde também, convidado pelo professor Paulo Alonso, diretor da instituição e companheiro seu na redação de O Globo, passou a editar o Jornal da Cidade, periódico mensal da faculdade.
Escândalo

O escândalo revelou alguns dos métodos empregados nas guerras pelos controles das companhias telefônicas, na qual ocorriam grampos a jornalistas, notícias plantadas e envolvimento de grupos poderosos. Vítima destes grampos, a situação de Boechat ficou insustentável na Globo. Nos últimos anos antes da demissão, o jornalista, com sua coluna em O Globo, a mais lida do jornal, se transformou num dos mais influentes jornalistas do país. Boechat também deu início ao primeiro escândalo da quebra do sigilo do painel do Senado Federal, quando em 2000 revelou que o painel do Senado não era seguro. Pouco depois, disse que a senadora Heloísa Helena teria traído o então o Partido dos Trabalhadores na votação que cassou o mandato do senador Luís Estêvão. Antes da demissão, Boechat deixou claro que tinha uma cópia da lista de votação. Mesmo assim, ou por isso, ele não foi inquirido pelo Conselho de Ética do Senado por não ser político. Fonte: Wikipedia